Beijar-te-ei
Como quem espantou os males
Como quem já fez as pazes com seu eu
Beijar-te-ei
Como quem não tem mais medo
O inseguro, do enredo, se perdeu
Nos olhos, na dor, na saudade
Criando seu próprio disfarce
Pra não ver
A quão mútua é a paixão
És uma epifania doce
Mas cada dia é um açoite
Por não ter
Segurança, para então
Ter-te e viver
Nenhum comentário:
Postar um comentário