segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Amor, o mar

A saudade afoga-me sem misericórdia. E nesta nostalgia, o mar se destaca. Sua melodia é resultado do amor de Deus, da Sua misericórdia, da Sua ira e da Sua paz. Tal melodia está presente, mesmo que subentendida, nos versos de Neruda e nos harmônicos de Jaco, nos acordes de Metheny e no coração dos filhos deste solo.
Iara, Iemanjá e Poseidon são donos de suas invejas, apenas. Pois há um só dono deste santuário, há um só dono deste templo. E cada onda que quebra, e todo vento que sopra, e se em nossos bosques tem mais vida, e se um filho teu não foge à luta, é a adoração do Brasil, noiva gentil, para o Senhor.

por Luca Rédua e Wellen Carvalho